História sobre o dia do atleta e suas modalidades

Essa pagina contem conteúdos fundamentais para conhecimento da história sobre o dia do atleta profissional e suas modalidades do atletismo.

Os atletas profissionais ganharam um dia em sua homenagem, 10 de fevereiro. O título de profissionalismo foi conquistado através de muita luta, vindo a consolidar-se a partir de 24 de março de 1988, através da Lei nº 9.615.

Em sua luta diária pela sobrevivência, o homem muitas vezes precisou de atividades físicas
História sobre o dia do atleta
História sobre o dia do atleta
intensas, como ser um bom corredor para escapar de animais ferozes ou arremessar pedras e lanças para caçá-los. Essas atividades, comuns entre os homens primitivos, chegaram até os antigos gregos, que valorizavam o desenvolvimento corporal.


História dos atletas
Na antiga Grécia, as pessoas viviam nas cidades e possuíam escravos para o trabalho pesado, o que reduziu sua atividade física. Por essa razão, começaram a praticar esportes e criaram os torneios, chamados Jogos Olímpicos, disputados a cada 4 anos. Foi assim do século IX antes de Cristo ao século IV depois de Cristo, data em que os jogos foram extintos pelo imperador romano Teodósio.

Durante muito tempo, o atletismo ficou esquecido pela civilização ocidental. Em 1810, os alunos da Academia Militar Inglesa promoveram um torneio atlético, logo imitado por outras escolas. Em 1886, promoveram o primeiro torneio atlético nacional. Em 1896, atletas de 13 países se reuniram na Grécia para os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna. Seu maior torneio incluía provas de marcha, corrida, salto, lançamento. Os vencedores foram considerados os melhores atletas do mundo.

O Brasil tem vários atletas profissionais que participam das Olimpíadas, em várias modalidades: futebol, basquete, vôlei, natação, corrida, saltos etc. Eles já conseguiram trazer para o Brasil várias medalhas de ouro, prata e bronze.

Problemas dos atletas
Um dos problemas que nossos atletas encontram é a falta de patrocínio para se manterem. As dificuldades são grandes e muitas vezes atletas com nomes já consagrados não conseguem verbas para treinamentos e para se manterem. É uma pena que isso aconteça, pois se tivéssemos outra realidade, com os esportes sendo levados mais a sério, o Brasil poderia se tornar uma potência em várias modalidades esportivas.

Modalidades do atletismo

Tiro com arco - Participam atletas tetraplégicos, paraplégicos, amputados, ou ainda atletas com mobilidade limitada nos membros inferiores. Os atletas são posicionados a uma distância de 70 m do alvo, que possui, por sua vez, 1,22 m de diâmetro. Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior será a pontuação. O atleta que acertar o centro do alvo, leva 10 pontos. Nos Jogos Paraolímpicos há disputa individual e por equipe, masculino e feminino. 

Ciclismo - Os atletas paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares podem competir individualmente ou por equipe. Os atletas paralisados cerebrais usam triciclos no lugar de bicicletas convencionais. Já o ciclista deficiente visual compete em um bicicleta dupla, chamada de tandem – um guia ajuda a pedalar no banco da frente. Já os cadeirantes usam a handcycling e pedalam com as mãos. As provas disputadas são: velódromo, estrada e contra-relógio.


Futebol de 7 - Só podem participar do futebol de 7 atletas com paralisia cerebral. Ainda assim, eles devem estar dentro da classe 5 a 8 (vale lembrar que, quanto maior o número, menor o comprometimento), ou seja, todos andam. Durante a partida o time deve ter em campo, no máximo dois atletas da classe 8 e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (geralmente é o goleiro). O campo é menor do que o normal: 75 m x 55 m. Cada equipe deve ter 7 jogadores em campo e 5 reservas.


Levantamento de peso - Podem participar atletas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral. Essa é a única modalidade em que as categorias são subdivididas de acordo com o peso de cada participante. Os atletas disputam a prova “supino” – ficam deitados em um banco e levantam o maior peso possível em três tentativas.


Tiro esportivo - Participam atletas amputados, paraplégicos, tetraplégicos ou ainda com outras dificuldades de locomoção. As regras da modalidade paraolímpica são as mesmas do esporte olímpico em questão. No Brasil, o tiro esportivo foi praticado pela primeira vez em 1997, no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de Janeiro.


Voleibol sentado - Competem atletas amputados ou ainda com outros tipos de deficiência locomotora, como por exemplo, seqüelas de poliomelite. Os atletas jogam sentados no chão e esse contato é obrigatório. A quadra é menor, assim como a altura da rede (10 m x 6 m x 9 m). O saque pode ser bloqueado. Cada jogo é disputado em melhor de cinco sets e cada set vai até 25 pontos. Os jogadores podem entrar em contato com a perna dos adversários, porém, não é permitido obstruir as condições de jogo do oponente.

Rúgbi em cadeira de rodas - O jogo é disputado em quadras de basquete e não na grama, para que as cadeiras de roda possam deslizar. Cada equipe é formada por quatro jogadores (que podem ser homens ou mulheres) e oito reservas. Como há forte contato físico entre os jogadores, há um número grande de reservas. O objetivo é levar a bola até o gol. Para isso o atleta pode conduzir a bola sobre as suas coxas ou ainda tocar para um outro componente da equipe. Porém, o time que tem a posse da bola não pode demorar mais do que 15 segundos para entrar no campo do adversário.

Atletismo - Podem participar tanto atletas com deficiência visual como atletas com deficiência física. As provas são divididas em corridas, saltos, lançamentos e arremessos. Na corrida, os atletas deficientes visuais podem ser acompanhados de um guia que corre junto ao atleta ligado por uma cordinha. Porém, não vale puxar o atleta e sim, direcioná-lo. Os deficientes físicos são classificados em várias classes que permitem a eles utilizar próteses ou cadeiras de rodas.


Hipismo - O hipismo é um dos esportes mais recomendados para a reabilitação física e social de portadores de qualquer deficiência. No esporte paraolímpico a areia deve ser mais compacta oferecendo uma maior segurança para os competidores. O local deve possuir uma rampa de acesso para os cavaleiros montarem seus cavalos. Além disso, deve haver uma sinalização sonora para orientar o atleta deficiente visual.


Goalball - O goalball é um esporte que foi criado especificamente para deficientes visuais. O jogo é disputado em uma quadra de 9 m x 18 m, com um gol em cada extremidade. O objetivo de cada equipe, que é formada por três jogadores titulares e três reservas, é arremessar a bola ao gol. O arremesso, porém, tem de ser rasteiro. A bola, por sua vez, possui um guizo em seu interior que serve para que os jogadores saibam em que direção ela está indo. No goalball, o silêncio dentro do ginásio é fundamental.


Remo adaptável - O remo estará sendo disputado pela primeira vez nos programa dos Jogos Olímpicos de Pequim. Todas as categorias serão disputadas. Participam atletas com deficiência nos membros inferiores.

Natação - Competem atletas com todos os tipos de deficiência, física e visual. Os atletas são divididos em classes de acordo com o grau de comprometimento da lesão. A largada pode ser feita dentro da água para atletas que não se mantêm em pé no bloco. Nas viradas e chegadas os atletas deficientes visuais recebem um aviso através de um bastão com ponta de espuma, de que estão se aproximando da borda.


Basquete em cadeira de rodas - Participam atletas que possuem alguma deficiência físico-motora. As cadeiras são especiais e as adaptações e medidas devem seguir o padrão determinado pela Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve passar, quicar ou arremessar a bola. A quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete convencional.

Tênis em cadeira de rodas - A quadra é a mesma do tênis convencional, assim como as demais regras. A única diferença é que a bolinha pode quicar até duas vezes antes de ser rebatida, sendo que o primeiro quique deve obrigatoriamente acontecer dentro da quadra. Participam atletas cadeirantes que possuam deficiência relacionada com a locomoção.


Bocha - Participam atletas cadeirantes que possuam paralisia cerebral ou outro tipo de deficiência que comprometa a locomoção. O objetivo do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível da bola branca (Jack). Para isso, os atletas podem usar as mãos, os pés ou ainda instrumentos (no caso de atletas com alto grau de comprometimento nos membros superiores e inferiores).

Futebol de 5 - Só podem participar os atletas deficientes visuais, com exceção do goleiro, que enxerga normalmente. Cada equipe é formada por cinco jogadores. A bola tem guizos que servem para orientar os atletas durante a partida. Os atletas jogam ainda com vendas nos olhos e se tocarem na venda, o árbitro marca uma falta. Há ainda o guia (chamador) que pode ficar atrás do gol e tem a função de orientar os jogadores, dizendo a eles onde devem se posicionar e para onde devem chutar. Os jogos são disputados em ginásios ou quadras de grama sintética.


Judô - Também só participam dessa modalidade os atletas deficientes visuais. A principal diferença para o judô tradicional, é que os atletas já iniciam com a pegada estabelecida. A luta pode ainda ser interrompida quando os jogadores perdem o contato total um do outro. Os atletas cegos são identificados com um círculo vermelho nas mangas do quimono.


Vela - Podem competir tanto atletas com deficiência locomotora como visual. A competição segue as regras da Federação Internacional de Iatismo, porém, com algumas adaptações, principalmente nos barcos que devem ser mais estáveis e seguros. Ganha a prova quem percorrer o trajeto estipulado em um menor tempo possível.


Tênis de mesa - Participam atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As provas são divididas entre atletas andantes e cadeirantes e os jogos podem ser individuais, em dupla ou por equipes. A raquete pode ser amarrada na mão do atleta.


Esgrima em cadeira de rodas - Podem participar apenas atletas com deficiência locomotora. Os atletas disputam em cadeiras de rodas que são fixadas ao solo. Se um dos esgrimistas se locomover, o combate é interrompido. Nos duelos de florete, há também uma proteção para a cadeira de rodas. Toda a vestimenta do atleta possui sensores que indicam se o atleta foi tocado ou não.
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